Gilson Lamas

Gilson Lamas – Recordações do Colégio

 

Conta carinhosamente um aluno que ingressou no Colégio em 1951, Gilson Dutra da Fonseca Lamas, que até hoje um fato não lhe sai da cabeça sem que inicie um ataque de riso. Com todo respeito que ainda mantém pelos mestres, não poderia deixar de citar uma gargalhada que deu em pleno protocolo, sem conseguir se conter, quando da visita da imagem de Na. Sra. de Fátima que, em sua peregrinação pelo mundo, na ocasião em que o terceiro segredo havia sido revelado, passou também por Muqui, ao redor de 1955.

 

Um professor de origem italiana iniciou um discurso com seu leve sotaque que ainda trazia, tomado de grande emoção: "  Óóóó, Virgem de Fááátima!!! Óóóó, Virgem Santa!! Óóóó, Santa Milagrosa.... Eu que também vim da Península Ibééérica ...." isso foi o suficiente para que Gilson tivesse um acesso de riso no meio da platéia. Até hoje ao contar o fato Gilson se desmancha em risadas, pois diz que engraçou na ocasião: " Deste jeito, a Santa acaba contando seu segredo!" Outro aluno lembrou de outro fato engraçado. Este mesmo professor estava sentado em uma cadeira com assento de tiras e uns de seus alunos amarraram um barbante na trava e enquanto ele fazia a chamada alguém foi por debaixo da cadeira e acendeu o barbante cuja chama foi subindo até esquentar os seus fundilhos, que gritou ao chefe de disciplina: - "  Ó, Átila, queimaaaaram-me !!"

 

Gilson contou também que Magno era ajudante da cozinha e que ele o imaginava um homem forte e corajoso, manipulando aqueles enormes panelões de um lado para o outro, enquanto cantava com sua linda voz sempre a mesma canção: " Torei o pau, Eu mesmo fiz a gamela, Eu mesmo roubei a moça, Eu mesmo me casei com ela"!! Porém, adulto, quando voltou ao Colégio nos Encontros dos Ex-alunos, conheceu Magno e percebeu que uma criança enxerga seus mitos de forma grandiosa, muitas vezes estas pessoas sendo amistosas e inofensivas. Gilson também cantarolou uns versinhos que os internos cantavam sobre a cozinheira Vitalina, debochando da comida que ela preparava. Dr. Dirceu deixou em Gilson uma frase marcada para sempre, a qual ele mantém fielmente no visor do seu celular: "Seja guerreiro!"

 

Também relembraram que Dr. Dirceu costumava usar ternos de linho branco ou de casimira inglesa azul-marinho e, para os alunos, a cor dos mesmos sinalizava o seu humor. Quando Dr. Dirceu usava o branco era melhor maneirar, pois já previam que o dia não ia ser para brincadeira. Ele chegava de mansinho pisando nas grossas solas de borracha de seus sapatos "Souto" para pegar as travessuras dos alunos em flagrante. Era comum os internos amarrarem um lençol ao outro para fazerem uma "corda" para descerem dos dormitórios e irem roubar cocos no vizinho, Sr. Felipe Marques.

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